O time empreendedor

Uma vez escutei uma pessoa falar: eu sou autossuficiente! Fiquei tão bolada que fui até o dicionário conferir se era uma idiotice mesmo ou não. Lá estava escrito: “aquele que possui competência para viver de maneira independente e sem depender de outra pessoa”. Confirmado. Idiotice!
 
Sabe porque eu acho uma burrice? Não conseguimos fazer tudo, não somos bons em tudo. Só conseguimos chegar até aqui porque vivemos em sociedade e realizamos trocas. Trocas de habilidades, de bens, de amor, enfim complementamos uns aos outros.
 
E para os empreendedores? Como funciona? Esse pensamento de que precisamos da ajuda uns dos outros também chegou às organizações. É considerado um fato que ninguém consegue reunir todos os saberes e competências, por isso, quando um projeto é lançado, faz-se necessário criação de um grupo.
 
Maaaasssss... Para melhorar o resultado, a construção do time empreendedor não pode ser aleatória. Deve-se buscar uma complementação de papéis, ou seja, juntar pessoas com diferentes competências para que o grupo reúna o máximo de habilidades diferentes e necessárias possível.
 
O guru de gestão, IchakAdizes, defende que em uma organização são necessários quatro papéis: produtor, administrador, empreendedor e integrador. O produtor é o executor, aquele que realiza as tarefas e entrega os resultados, mas nem sempre da melhor forma. O administrador é responsável pela organização, sistematiza os processos e torna o grupo mais eficiente. O empreendedor é responsável pela visão, enxerga oportunidades, tem boas ideias e coloca o grupo para pensar e agir para frente. O integrador é hábil na comunicação e solução dos conflitos entre as partes, mantendo os valores e o ambiente do grupo.
 
A classificação dos papéis de Adizes não é a única, existem diversas outras. A lição mais importante aqui é compreender a utopia da autossuficiência e a importância de aproximar-se de pessoas com talentos complementares ao seu. #ficaadica
 
Até mais!!!
 

Saiba mais

A atitude empreendedora

Empreendedorismo e a pizza margherita

Ana “Aninha” Kreintino

Sabe o que eu acho mais comum entre meus amigos adolescentes? Eles não sabem o que querem da vida. Estão perdidos. Por exemplo, meus dois irmãos mais velhos, Alex e Aílton, de 17 e 18 anos, e que ainda nem sabem qual carreira seguir. Pode até aparecer papo de “velho”, de mãe e pai. E é mesmo, né? Mas eu não sou “velha” não, hein! A diferença é que eu sei bem o que eu quero. E não é pouco. Não é exatamente ser rica, ou famosa. Tem a ver com um orgulho pessoal, algo dentro de mim. Quero fazer a diferença. Adoro Empreendedorismo. Aos 8 anos, aprendi a fazer brigadeiro e passei a comercializar na vizinhança e na escola. Mas fiz isso porque vi a oportunidade. Não gosto de cozinhar. Minha parada é tecnologia. Meu sonho é criar um aplicativo inovador e viver dele, de preferência em Cingapura. Vou postar, nesse cantinho do Galera Cult, um monte de coisas sobre inovação, ideias de hoje e do passado que mudaram a nossa história.